domingo, 23 de dezembro de 2012

"UM FIM DE ANO NADA BOM."


Neste final de ano estão me acontecendo coisas bastante diferentes e esquisitas.
1 – Após um dia perante um sol causticante, entrei em casa, a fim de tomar banho, ocasião em que os familiares me informaram: não tem energia elétrica. Respondi, tomarei banho frio, é até bom para a saúde.
Conclusão: apanhei uma gripe infernal, a qual, não quer mais sair, é mole?
Aí aparecem sugestões de tudo quanto é lado, no que tange a receita de chá. É chá de canela, de alho, de cebola, do escambau.
Apareceu um senhor de meia-idade fornecendo a receita de um chá composto de suco do limão com mel. Devendo ferver o mesmo e tomar de colheradas.
Olhei o referido chá, ainda ligeiramente quente, dei uma bicada, gostei e tomei de uma vez só. Uma observação importante, o chá ainda quente.
Conclusão: provocou uma dor de barriga tremenda, uma diarréia de fazer inveja e um dia todo em cima do boca larga.
Você conseguiu entender a situação jacaré do papo amarelo?
2 – Natal, fim de ano, a pedida é a mesma, ou seja, precisa cortar o cabelo, aquela velha palhaçada de sempre.
Cheguei à barbearia, aquele ambiente de sempre, um cortando o cabelo e a galera esperando, todos com a maior cara de bobo.
Uma montanha de revistas e jornais antigos.
Apanhei uma revista não muito velha, pois, narrava a construção, ainda em andamento, de Brasília. A Outra falava da morte de Getúlio Vargas; e por último, narrava a vinda de D. João para o Brasil; assuntos quentinhos.
Antigamente o cara sentava na cadeira do barbeiro e com três toques o corte estava pronto; hoje a coisa é diferente, pois é cortes para tudo o que é gosto, ou seja, corte de gente louca. O barbeiro passa gel, entretanto, o candango não fica satisfeito, corta mais um pouco aqui, deixa mais espigada ali, por favor, deixa o cabelo mais rebelde, enfim, uma quizumba do escambau
Sem contar àqueles engraçadinhos que chegam tomando conta do espaço, ou seja, sentam na cadeira, colocam os sapatos em cima da mesa, apanham a máquina e fazem que vá cortar o cabelo de outro, e por aí a fora, uma verdadeira palhaçada
Chegou a minha vez, sentei na cadeira e o barbeiro já foi perguntando: dou uma geral no arquipélago, ou ataco apenas algumas ilhas? Respondi para o da tesoura: calma, muita calma, primeiramente a minha cabeleira não é uma coisa nem outra que você falou; é lógico que está mais para uma cabeleira esportiva, entretanto, são os meus cabelos.
O cara começou a operação corte do cabelo e ironicamente falou: aqui atrás não tem mais nenhuma ilha e sim um verdadeiro mar aberto. Neste momento passei do estágio de invocado para invocadérrimo, e falei: tirou o dia para depreciar a minha cabeleira, heim Zé de Melo?.
Prá cá com essa: arquipélago, ilhas, mar aberto; sai de mim cueca rasgada.
Existem outros incidentes, entretanto, em face do efeito do xarope quente, tenho que procurar urgentemente o water closet. Gostou do termo jacaré?
Abraços do Catarina Paranaense.


Nenhum comentário:

Postar um comentário