Dias atrás foi acometido por uma onda de tristeza e
desânimo, que penetrou na minha alma e espírito, que faltou gente para ver a
situação do Cata.
Perdi a vontade de me alimentar, dormir, escrever, ler e o
escambau.
Sou frio, não sou de soltar fogos, nem tão pouco derramar
lágrimas, porém, esses tipos de situações entram se alojam e saem quando bem quiser
independente de você gostar ou não.
Sou humano e como qualquer humano tenho uma cruz para
carregar.
Visitei minha concunhada em Joinville/SC, e pude notar a
situação lamentável da mesma; somente a Poderosa Mão de Deus, para reverter à
situação; uma morta viva, lamentavelmente.
Visitei, também, o meu irmão, outra situação deplorável,
somente carne e osso, proveniente da piteira do diabo, ou seja, o famigerado
cigarro.
O cigarro levou meu pai para o cemitério e está levando o
meu irmão.
Trabalhei seis anos na maior Companhia de Cigarros do
Brasil, porém, não sei o gosto de um cigarro, Graças a Deus.
Trabalhei 15 anos na maior Cervejaria do Brasil e não
conheço o gosto de uma cerveja.
Certa época, numa reunião, em nível de Brasil, um
gravatinha, oriundo do Rio de Janeiro, para fazer onda, olhou para mim e falou bem
alto: “Interessante, você é gerente de vendas de uma Cervejaria e não toma”!
Eis a minha resposta: Entrei aqui para tomar atitudes
positivas e não encher a cara como você!
O gravatinha saiu de fininho e não me encheu mais o saco.
Cada qual com o seu obstáculo, sua cruz e seu sofrimento.
Estou lendo dois livros, a saber:
1 – Sequestro de Clara Rojas.
2 – Elias, o profeta.
Clara Rojas, advogada de direito comercial, foi professora
universitária e era diretora da campanha de Ingrid Betancourt, também
sequestrada.
Clara foi sequestrada pela FARC, Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia. A mesma foi tirada, a força, de sua liberdade
absoluta e colocada no interior da floresta, vivendo que nem um bicho, ou pior
de que um bicho.
Elias o profeta de Deus, homem de heroísmo, que esteve em
Querite, o homem de Deus que viveu em Sarepta, o herói da fé que encarou os
profetas de Baal e pediu fogo do céu, Este Elias, homem de humildade, que
confiou quando Deus lhe deu uma promessa, que orou quando precisava que Deus
lhe desse forças. Certamente um homem assim não cairia diante das intimações de
uma mulher ímpia. Ou cairia? Bem, neste caso, ele caiu.
Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias a dizer-lhe:
Façam-me os deuses como lhes aprouver se amanhã a estas horas não fizer eu à
tua vida como fizeste a cada um deles.
Diante de tais ameaças, Elias se enfiou ainda mais no
deserto, caminhou um dia inteiro, até que, exausto, parou debaixo de uma
árvore.
Agora, a pergunta é: por quê? Por quê Elias temia as ameaças
e intimidações de Jezabel? Por que ele fugiu da responsabilidade de servir a
Deus e se escondeu, morto de medo, debaixo da sombra de uma árvore solitária no
meio do nada?
Fácil, muito fácil de entender, apesar dos pesares Elias era
humano como qualquer um, não era um semideus.
Não interessa a posição social, a proteção Divina, a
cobertura total, todos, todos sem exceção tem que carregar a sua cruz, e fim de
papo.
Abraços do
Catarina Paranaense.
PS, Na escola da vida não há férias.
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