Hoje amanheci com uma imensa saudade de meu falecido pai. Tenho notado que têm muitos oradores, pregadores e pessoas que falam para o público, que quando falam em saudosismo, logo procuram se justificar que não são saudosistas.
Eu sou saudosista, tenho saudade de meus entes queridos que já se foram, inclusive tenho saudade do cachorro de minha falecida mãe, um PASTOR ITAJAÍ, o qual se chamava REX.Este era um verdadeiro amigo,entendeu? Ou você usa viseira, e não entendeu nada.
“ Existe um ditado que diz o seguinte:” Quem olha para trás não ganha à corrida.” Eu olho para frente, todavia, também, olho para trás, sem esquecer de dar algumas olhadelas para os lados.
Quem esquece o passado está triturando o futuro.
Fui visitar a sepultura de meu pai: o mesmo está enterrado na Colônia Zacarias, no interior da progressista cidade de São José dos Pinhais, no Estado do Paraná.
Você chega, senta de frente para uma caixa de cimento, que nada mais é do que a sepultura.
O corpo fica estático, entretanto, a cabeça, a cachola, a massa cinzenta funciona a mil por hora. “Dizem que a massa encefálica é cinzenta; não posso ratificar, pois, a massa do Itajaiense é dourada, motivo pelo qual o mesmo tem “QE”, quociente Excepcional.”
Passa um filme na tua cabeça, vêm à lembrança de sua infância, seus dias bons, seus dias ruins, seu convívio familiar e algo mais.
Sabemos perfeitamente que se trata de um passado irreversível, entretanto, a saudade é muito grande. Resta, apenas, aquele caixote de cimento, com os restos mortais de meu pai, nada mais o que se possa fazer, ficam apenas a recordação, a saudade e a vontade de voltar à trás.
Abraços do Catarina Paranaense Saudosista, com muito orgulho.
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