quarta-feira, 9 de março de 2011

"UMA VISITA À CIDADE MARAVILHOSA"

Dia 6 de Março de 2011,domingo,eu, minha esposa, meu filho e minha nora,decidiram viajar.
Destino? Muito fácil,muito fácil mesmo,pois, optamos pela futura capital do Universo:minha Terra Natal, “Itajaí – Santa Catarina”, a terra do Gigantão das Avenidas.
Vamos lá. Pé no acelerador: resolvemos ir pelo litoral,passando pelos seguintes balneários: Barra Velha, Pedras Brancas, Itajuba, Cerro, Praia das Palmeiras, Piçarras, Armação, Gravatá, entrando na bela cidade dos Navegantes.
Da cidade dos Navegantes, já tínhamos uma visão fenomenal da cidade de Itajaí.
Apanhamos o Ferry Boat para chegar na cidade maravilhosa.Já dentro do Ferry Boat,meu filho contemplava seu GPS, fixando-se no seguinte registro:”estamos na balsa de Itajaí.”
Já na minha terra, aonde me ausentei por m/m 50anos, procurei os locais que me criei até os 12 anos de idade, ou seja: Rua Alberto Werner e Rua Brusque.Matei a saudade, recordando dos bons tempos de minha infância,junto com meus pais.
Localizei o prédio do grupo aonde fui alfabetizado, o Grupo Escolar Victor Meirelles.Ali,pela primeira vez, coloquei os meus pés, com m/m 7 anos de idade, afim de ingressar no mundo de conhecimento das letras.Saudades, muitas saudades.
Tá lá, o prédio em pé, passando por reformas.Ao lado o prédio da antiga Prefeitura Municipal de Itajaí;bela recordação.
Deparamos,também, com a magnífica obra arquitetônica, a Igreja Católica “Matriz”, um verdadeiro cartão de visita da cidade de Itajaí, sem sombras de dúvida.
Visitamos a Igreja Católica da Praça Lauro Muller, bem como o calçadão, com o mesmo nome.
Fomos na Rua Pedro Ferreira, contemplar o prédio,aonde na época era um hotel:ali passei a minha noite de “Lua de Mel”; pura maravilha.
Fomos procurar o Gigantão das Avenidas, o Estádio Dr. Lauro Muller, sede da Arte, chamada Clube Náutico Marcílio Dias.
De cara deparamos com uma enorme entrada, com muitos turistas, dos quais, muitos estrangeiros.O que me chamou atenção foi à expressão falada por muitos:colirom,colirom,colirom!
Perguntei para um conterrâneo, o que eles estão dizendo? O conterrâneo respondeu: eles acham esta entrada parecida com o Coliseu de Roma, então surge à expressão “colirom.”Dentro desta explicação,fiz um comentário, aí estão nos depreciando, comparar esta magnífica entrada com o colirom;é pura brincadeira de mau gosto.
Existem outras entradas, contudo, focamos na principal.
O Estádio é cercado por lojas; todos querendo abocanhar a melhor fatia, para comercialização de seus produtos.
Abordamos o tumulto em época de jogo; se bem que deve existir uma coordenação disciplinar;situação que já sentimos, quando do desembarque do Ferry Boad.Disciplina absoluta,atitude de primeiro mundo.
O futebol apresentado pelo Marcílio Dias,não se prende em ganhar,contudo, ensinar;assim como Charles Muller implantou o futebol no Brasil, o Marcílio pulveriza para o mundo, a arte de jogar corretamente, seu objetivo principal.Aí está à explicação para tanto turista na entrada do Estádio,chamando de colirom.
Saímos Dalí, fomos almoçar, afinal de contas ninguém é de ferro, mas notei que o meu filho desligou o GPS; indaguei o por quê? Pai! Dentro desta sinalização e indicação da cidade, dispensa-se o aludido GPS.
Fomos para o Restaurante Q.Saco, um ícone da gastronomia universal.
Já no Restaurante, solicitamos pratos baseados em frutos do mar; uma verdadeira delícia.
Como o Restaurante fica na Beira Rio,fomos surpreendidos com um aquecimento pré-carnavalesco,ou seja, o desfile de um mini trem manual,similar aos trens elétricos da Bahia. Por que manual?Pergunta que fiz ao garçom. O mesmo explicou: devido à habilidade do sambista e musicista, o som ao vivo é mais puro,fazendo um bem enorme ao ouvido humano.
Eu,particularmente falando, detesto carnaval, contudo, aqui não enfoco a festa propriamente dita, mas sim, o dom nato do musicista itajaiense.
Diante de tanta habilidade e novidade, o meu filho engasgou-se com um camarão a paulista,ficando estarrecido, com tantas boas novas encontradas na minha Terra Natal.
Tínhamos mais pontos para visitar, contudo,atendi o pedido dos demais; deixar às novas surpresas para outro dia, haja vista, que às emoções atingiam picos altos, podendo,inclusive, agravar a saúde dos presentes.
Traçamos uma rota para o regresso à Curitiba. O meu filho ligou o GPS,até então desprezível, e viemos por Brusque,Gaspar,Blumenau,Maçaranduba,Joinville e Curitiba.
O retorno foi sensacional, pois o papo girava em torno das maravilhas encontradas em Itajaí.
Brevemente voltaremos à minha Terra; dar continuidade ao passeio; ou melhor,observar a verdadeira lição de vida e disciplina; condições que uma cidade de primeiro mundo pode oferecer.
O quê? Tá duvidando? Vai lá! Não aconselho ir num dia de jogo do Marcílio, pois, o tumulto é enorme.
Abraços do Catarina Paranaense.

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